Depois de algumas férias e bastante trabalho regresso ao blog, regresso a casa, regresso às minhas inúteis reflexões sobre a minha queridíssima cidade.
Cidadestranha, numa só palavra, que em referência a Beja já não se despega. Vou com uma agonia profunda de cá estar, e regresso com saudade imensa e a alegria de quem quer muito regressar.
E logo me perco nas mentalidades pequenas das suas gentes do seu sangue, que corre de vagar pelas ruas que são veias estreitas para quem quer vê-la a crescer. A Praça da Republica jaz triste, sem alma para a habitar. As gentes passeiam sem vergonhas das dívidas que semeiam aos amigos de longa data a quem estão a tramar… mas não se importam porque só elas precisam de comprar as suas coisas… os outros não. E as lojas e negócios vão fracassando e desaparecendo, deixando o centro vazio, num pulsar lento de quem reclama o que é seu…